9 tendências de liderança para 2026: Análise Especializada

Descubra as tendências de liderança para 2026. Spoiler: elas envolvem IA, trabalho híbrido e remoto, humanização e resiliência, DEI, ESG e mais!

Por Redação Alex Anton 02 de Outubro de 2025 - Atualizado em 02 de Outubro de 2025 8 min. de leitura
Imagem ilustrativa de uma apresentação de negócios com uma pessoa liderando uma reunião e usando uma lousa com gráfico de pizza, destacando o tema sobre liderança em 2026.

Podemos começar a falar sobre as tendências de liderança para 2026, certo? Elas são apenas uma continuação acelerada do que estamos vivendo hoje. Algumas envolvem IA, outras têm foco na humanização e, é claro, a resiliência estratégica não pode ficar de fora.

A lista completa está neste artigo!

Mas, antes de ler, lembre-se: o comportamento dos liderados e stakeholders mudou, os riscos cresceram, a tecnologia avança anos em segundos, portanto, a forma como você lidera pode representar um diferencial muito maior do que qualquer produto, serviço ou ação de marketing da sua empresa.

“Em vez de só cobrar resultados, de agora em diante, o desafio é equilibrar tecnologia e humanidade, resiliência e velocidade, dados e propósitos” – Alex Anton

Siga em frente!

1. Orientação por Inteligência Artificial

Para entrar com tudo em 2026, busque entender:

  1. Como a IA impacta em processos e decisões
  2. De que forma as pessoas se relacionam com ela (e vice-versa)
  3. Quais ferramentas realmente têm potencial de permanecer em alta
  4. Que tipo de uso prático da IA é esperado por um líder (insights preditivos, comunicação personalização, automação para a produtividade)

Em paralelo, observe os riscos da adoção da Inteligência Artificial no dia a dia, como a informação com viés, a exposição de informações confidenciais e possíveis “afrontas” ao compliance corporativo.

“Use a IA como seu co-piloto, ou seja, como forma de ampliar sua capacidade de liderar, mas não como ‘alguém’ que decide por você” – Alex Anton

Você pode começar agora, montando um conselho consultivo e escolhendo dois ou três processos da sua empresa em que Inteligências Artificiais possam contribuir com a redução do gasto de recursos (tempo, dinheiro, pessoal etc.).

2. Direcionamento adequado do trabalho híbrido ou remoto

Ficou claro que, no pós-pandemia, muitas empresas voltaram atrás sobre a decisão de manter seus times trabalhando à distância. Você sabe por quê?

Quase 80% dos gestores têm insegurança quanto à produtividade no trabalho remoto. Mais de 50% consideram a cultura organizacional um impeditivo para ele acontecer, segundo a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).

Faça diferente!

De agora em diante, seu desafio será manter cultura, engajamento e produtividade em ambientes distribuídos, portanto, veja dicas:

  • Redesenhe cargos com foco em resultados e não mais em tarefas
  • Faça uma consultoria empresarial para obter orientações assertivas
  • Capacite-se (e treine outros líderes) para que remoto e presencial tenha o mesmo peso, dos processos às reuniões

Aliás...

3. Capacitação transformadora

Que tal se tornar apoiador de uma fábrica de lideranças, dando suporte ao lançamento de um programa de desenvolvimento e observando tanto promoções internas quanto retenção?

“Para uma empresa em 2026, vencer também terá a ver com criar seus próprios líderes; com formar talentos em ciclos rápidos” – Alex Anton

Sua iniciativa não precisa ser clara e nem complicada: estruture um ciclo curto (12 semanas) com projetos reais, orientações de líderes atuais e avaliações práticas.

Ao final, meça resultados em promoções internas e retenção. Siga a lógica de transformar colaboradores em pessoas inspiradoras.

4. Líderes como facilitadores

Aproveite as sessões de consultoria e advisory e adeque-se para se tornar um líder facilitador, cujo principal papel será remover obstáculos, alinhar coisas com clareza e contribuir para a aceleração do trabalho dos seus liderados.

Para menos rigidez, substitua reuniões tradicionais por encontros de desobstrução, por exemplo, ou sejam reuniões curtas e objetivas em que você atue como mediador(a).

Além disso, incentive feedbacks horizontais e revise job descriptions para que o lifelong learning seja enfatizado junto com a mentalidade de crescimento (growth mindset).

Coincidentemente ou não, você acabará aderindo à outra tendência: tornando-se um líder human-centric.

5. Liderança human-centric

Em pleno 2026, você não quer ser responsável pelo burnout ou a desmotivação dos seus liderados, certo? Tampouco pela alta rotatividade e os custos que tudo isso traz à sua empresa...

“Negócios que prosperam cultivam bem-estar e propósito. Não adianta bater meta e perder gente pelo caminho” – Alex Anton

Aproveite as oportunidades de sair do operacional que a IA e outras tecnologias lhe dão e agarre-se ao “estratégico humanizado”, oferecendo ou defendendo a oferta de 2-3 benefícios ligados à saúde mental (apoio financeiro ou médico para terapia; horários flexíveis) e promovendo rituais de conexão.

Um simples check-in emocional no início das reuniões pode fazer toda a diferença!

E, entre os indicadores-chave de desempenho que você precisa analisar periodicamente, adicione pelo menos um ligado à saúde física e mental dos colaboradores

6. Análise de dados aplicada à gestão de pessoas

E por falar em análise de KPIs, nada de continuar só “no feeling”. Você precisa de dados para liderar e, mais do que isso, precisa saber interpretá-los.

“Coloque KPIs de RH no seu dashboard executivo para tomar decisões com base em dados reais – sobre engajamento, rotatividade e saúde do time – em vez de depender apenas de percepções subjetivas” – Alex Anton

7. Resiliência estratégica

Além de tudo, não deixe que tantas instabilidades externas e até internas impactem na sua forma de liderar: o jeito que um líder antecipa crises e/ou responde a elas vai fazer toda a diferença nos próximos anos.

  • Nomeie responsáveis por lidar com determinadas questões
  • Crie cenários pessimistas e otimistas de riscos para tudo o que pode ficar “estremecido”
  • Crie playbooks de resposta rápida para diferentes tipos de crise
  • Defina um comitê de crise multifuncional
  • Faça simulações periódicas para testar prontidão

Imagine que sua empresa dependa de três fornecedores internacionais…

No cenário otimista, todos entregam sem atrasos, fortalecendo sua margem. No pessimista, uma crise logística paralisa os portos brasileiros.

Nesse segundo caso, você precisa ter, já designados, os responsáveis por negociar contratos alternativos e buscar fornecedores locais emergenciais, pelo menos. Essa preparação evita ruptura total e preserva a continuidade do negócio .

8. DEI e ESG integrados ao negócio

Juntamos as duas tendências numa só, pois o tempo dos discursos vazios acabou.

Mercado e liderados querem resultados concretos ligados à Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) e metas ESG e cabe a você, líder, agir para isso, “abraçando” a responsabilidade.

Seja através da comunicação interna, de auditorias e avaliações, da publicação de relatórios públicos, de incentivo a programas de employee resource groups, da criação de comitês de diversidade com poder real de decisão etc.

Ações verdadeiras serão como o sangue pulsando pelas veias mais importantes do coração da sua operação, e as veias são, justamente, essas duas siglas.

9. Cultura de experimentação

Inclusive pensando em DEI e ESG, permita-se adotar e defender uma cultura de experimentação: liderar em 2026 será criar um ambiente seguro para errar pequeno e acertar grande (mais uma vez, sempre a partir de métricas e não só do feeling).

O futuro não dá respostas prontas, e têm vantagem as empresas que testam, aprendem rápido e ajustam – Alex Anton

Comece a agir agora mesmo! A essa altura do campeonato, você já sabe com quem contar, né?

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